Chegamos no píer, Louis nos mostrou o restaurante em que queria almoçar, e todos aceitaram.
Me sentei, e Harry se sentou ao meu lado.
Eu não me importava com isso, gostava de o ter ao meu lado.
Logo ao lado de Harry, Louis se sentou, Gee ao lado, Mah, Niall, Zayn, Emília, Lu e Liam.
Mah foi a primeira a pegar o cardápio e ela e Niall decidiram pedir o mesmo prato.
Eu pedi uma ala minuta, nada de mais, mas estava com muita vontade de comer uma boa ala minuta.
A comida chegou logo, e todo mundo estava com muita fome.
Depois de todos termos terminado o almoço, nos levantamos e fomos pagar a conta.
Todos pagamos e fomos embora do píer.
Mas então eu senti falta de alguém ali.
Eu não estava ouvindo a voz de Mah, que estava sempre rindo alto e sendo espalhafatosa.
- Gente. A Mah, onde está?
- Calma Malu, ela ficou com o Niall lá no píer, ele quis comprar umas balas e ela foi junto. - Lu respondeu, sorrindo.
Niall on~
Um de nós já tinha conseguido uma garota. Zayn e Emilia combinavam, de verdade.
Eu queria muito algo com Mah, mas não conhecia muito dela ainda, antes de tudo, queria ser amigo dela.
Depois de comprar as balas, dei uma para Mah, e nós fomos andando em direção às casas.
- Vamos ficar olhando o mar? Estou com vontade de fazer isso, e já que estamos perto. - Sorri para ela.
- Ah, tudo bem. - Ela respondeu.
Sentei na areia, mas ela não quis se sentar. Olhou para o mar, e eu achei que ela fosse entrar lá.
- Acho que vou procurar conchinhas - Ela sorria.
- Eu vou ficar olhando, estou um pouco cansado.
Ela correu até a beira do mar, e andava de um lado para o outro, olhando para o chão.
Era incrível como eu gostava tanto dela sem ao menos conhecê-la totalmente.
Ela se abaixava, pegava as conchinhas, e não parava de sorrir. Percebi que ela gostava de fazer aquilo.
Resolvi ir até ela. Corri, e quando estava quase perto dela, tropecei em uma pedra, e caí de cara na areia.
Ela me olhou, e começou a rir loucamente. Eu levantei, um pouco envergonhado de ter caído na frente dela daquele jeito.
Depois que ela conseguiu parar de rir, veio até mim, e me ajudou a me levantar.
- Acho que você é um pouco atrapalhado. - Ela disse, rindo um pouco.
- Um pouco? Eu sou um desastre!
- Eu acho fofo. - Ela disse, sorriu, e olhou para o chão. - Só que você precisa cuidar um pouco, um dia pode se machucar muito.
- O que você encontrou até agora? - Resolvi mudar um pouco de assunto, porque estava ficando envergonhado.
- Só algumas conchinhas. Essa concha eu achei linda. - Ela disse, levantando uma concha. Tinha a forma de um cone enrolado e era preta e branca, mesclada.
- É linda mesmo!
Ela sorriu, e esticou o braço.
- É para você.
Eu não acreditei. A concha era linda. Ela era linda. Não podia estar falando sério em me dar aquela concha.
- Eu não posso aceitar. Você parece ter procurado bastante.
Ela sorriu largamente.
- Aceita, por favor. Se não eu vou ficar muito triste. - Ela fez beicinho.
- Tudo bem... - Peguei a concha. Os dedos dela tocaram os meus. A mão dela estava gelada.
Sentei ali, na beira do mar. Ela sentou do meu lado, e deitou a cabeça no meu ombro.
Eu sorri pra ela, e ela retribuiu o sorriso.
- Eu amo seus olhos. - Ela me disse.
- E eu amo seu sorriso.
Ela corou. Parecia realmente envergonhada.
O silêncio começou. Resolvi quebrar o silêncio, perguntando:
- Me conta um pouco das coisas que você gosta.
- Eu? Eu gosto de procurar conchinhas, de pintar, de ler, de Harry Potter, de Justin Bieber, Bruno Mars e Miley Cyrus.
- Eu também gosto de Justin Bieber!
- Ele é ótimo, não?
- É sim, eu gosto de U Smile e de Next to You.
Nem percebi, mas comecei a cantar para ela.
"One day when the sky is fallin'
I'll be standing right next to you, right next to youNothing will ever come between us'Cause I'll be standing right next to you, right next to you"
Ela pareceu um pouco apavorada.
- Não acredito! Você canta muito bem. - Ela sorria para mim.
- Verdade? Nem canto nada.
- Canta sim! É um dos melhores que eu já ouvi.
- Então outros garotos já cantaram para você? - Eu perguntei, desconfiado.
Ela riu.
- Nunca tinham cantado para mim. Obrigada Niall, você é muito importante. Por mais que eu te conheça a muito pouco tempo.
Ela me abraçou. Ficamos um bom tempo abraçados. O cabelo dela cheirava a lavanda, era um cheiro muito gostoso. Não queria mais largá-la.
Zayn on~
Mah e Niall estavam demorando bastante. Será que tinha acontecido alguma coisa?
Bom, agora não importava tanto assim. O que importava é que eu tinha Emilia em meus braços.
- Obrigada. - Ela disse, e eu não entendi.
- Por que?
- Por ser quem você é.
Ela me abraçou forte, eu olhei nos olhos dela, e a beijei.
Era um beijo apaixonado, intenso. Nunca tinha sentido o que sentia por ela. Fazia um dia que a conhecia.
Harry on~
Malu estava me deixando apaixonado. Era o que eu achava.
O jeito que ela ria, o jeito que ela mordia os lábios me deixava hipnotizado.
E só de pensar que eu ainda tinha um mês com ela, eu sorria.
Estava sorrindo por causa disso.
- Harry? Harry? - Ela me acordou dos meus pensamentos.
- Ah, desculpe Malu... Estava pensando.
- No que você estava pensando? - Ela sorriu.
Eu não estava certo se contava ou não.
Olhei para baixo, e disse como um sussurro:
- Estava pensando que ainda tenho mais um mês com você, e isso me deixa mais do que feliz.
Ela sorriu largamente. Ela era linda demais.
- Eu estou feliz em saber que tenho mais um mês com você também, Harry.
Eu senti minhas bochechas arderem. Não estava corando. Estava queimado.
- Acho que você se queimou. - Malu disse, e tocou minha bochecha. - Mocinho, ninguém te ensinou que se deve passar protetor solar antes de ir para o sol? - Ela sorria.
- Acho que você vai ter que me lembrar de passar o protetor todos os dias...
Ela me deu um beijo na bochecha. Agora eu estava corando, e estava queimado também.
- Por que você fez isso?
- Porque dizem que o beijo cura qualquer ferida ou dor. - Ela corou e abaixou a cabeça.
- Então vou precisar de mais de um beijo, está doendo muito.
- Ah, você está se aproveitando! - Ela riu.
Continuamos conversando pelo resto da tarde. Malu era mesmo demais.
Lu on~
O telefone estava tocando. Corri para atender.
No visor, lia-se Gabriel. Era meu namorado.
- Oi, Gabe. Como você está?
- Eu estou bem, minha linda. E você? Como está aí?
- Está tudo ótimo. Só estou sentindo a sua falta.
- Eu também estou. - Ouvi uma voz feminina ao fundo. Não parecia ser a mãe dele. - Amor, tenho que desligar. Minha... Ãhn... Prima, está me chamando. Beijo.
- Te amo. Beijos.
Aquilo era muito estranho. Gabriel nunca tinha me apresentado à nenhuma prima, ou algo do gênero. Eu nem sabia que ele tinha primas.
Mas como todo mundo tem primas, não insisti muito no assunto.
Ouvi alguém bater na porta, e corri para atender, já que eu estava sozinha em casa.
Era Liam. Ele estava lindo.
Luiza! Você tem namorado! Pare de pensar essas bobagens!
- Lu! Como vai?
- Liam. Eu estou bem. - Sorri. - Você quer entrar?
- Tudo bem.
Liam entrou, e nós nos sentamos no sofá da sala.
- Vocês tem peixes, que graça! - Liam se levantou e andou até um grande aquário, no canto da sala.
- Temos sim. Na verdade, eles são da tia da Ge. Eram mais peixes, mas o Saladim é muito guloso, e comeu alguns.
- Como aquele gato gordo conseguiu subir aqui? - Ele riu.
- FIco me perguntando a mesma coisa. - Ri também.
- Eles têm nomes?
Me perdi nos seus olhos, e tinha até esquecido de responder, até que Liam me chamou novamente.
- Lu? Algum problema?
- Ah, não, não tem problema algum. Eu só estava... Ah, esquece.
- Perguntei se eles tem nomes. - Ele sorriu.
- Ah, tem sim. Esse é o Bubble, esse o Pipoca, o Dunga e o Zangado. Ou será esse o Zangado? Bom, não importa.
Ele riu bastante. A risada dele era adorável.
- Liam, pare com isso.
- Parar com o que? - Ele parecia confuso.
- Eu tenho namorado, e você está... Ãhn... Me atraindo um pouco. - Olhei para o chão.
- Ah, me desculpe. Essa não foi a intenção.
- A culpa não é sua. Acho que é minha.
Agora sim, ele estava confuso. E eu também.
- Me desculpa, de verdade, mas acho que você vai precisar ir embora. - Disse, encarando meus sapatos.
- Não! Por favor, me deixe ficar. Eu gosto tanto de ficar com você! - Ele segurou minha mão.
Eu não queria tirar minha mão dali, e mesmo que quisesse, meu corpo não ia me obedecer.
Liam se aproximava cada vez mais, e eu podia sentir sua respiração.
Ele me segurou contra si, e me deu um longo abraço. Olhou nos meus olhos, e quando estava prestes a me beijar, Ge abriu a porta de casa.
Liam se afastou rapidamente. Agradeci Ge nos meus pensamentos, mas ao mesmo tempo tinha vontade de matá-la.
Será que ele ia mesmo me beijar, se pudesse?
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